domingo, 5 de agosto de 2012

Paixão pelo futebol e conforto no hotel do Boca Juniors




A decoração nas cores do clube marca o interior do Hotel Boca Juniors, em Buenos Aires
Foto: Divulgação
A decoração nas cores do clube marca o interior do Hotel Boca Juniors, em Buenos Aires

O clube por onde passaram craques como Diego Armando Maradona, Martín Palermo e Claudio Canniggia é quase uma religião nacional, também praticada por devotos estrangeiros que quando chegam a Buenos Aires querem conhecer tudo o que está relacionado ao Boca. O novo hotel portenho foi inaugurado mês passado pela rede Design Suites e Solanas Vacation e tem 85 quartos divididos em quatro categorias — a mais econômica custará, pelo menos até meados deste ano, US$ 150 por dia. É mais um cinco estrelas para a capital argentina, com detalhes como serviço de mordomos, amenities francesas, cardápio de travesseiros e um moderníssimo spa e health club.BUENOS AIRES - O futebol é uma das grandes paixões argentinas e o time Boca Juniors representa grande parte desse sentimento. Os xeneizes (como são chamados os torcedores do time) e fanáticos locais e internacionais acabam de ganhar uma nova atração no circuito boquense: o Hotel Boca Juniors, um lugar onde tudo faz lembrar os momentos de glória dos jogadores e das equipes que brilharam com a camisa azul e amarela.
A decoração do Hotel Boca Juniors é de bom gosto e pouco carregada. Com um estilo quase minimalista, os criadores do projeto procuraram que as referências ao Boca fossem evidentes, porém, não estridentes.
— Este é um hotel temático, o primeiro de seu tipo no mundo, mas não queríamos que fosse redundante, agressivo — diz Raúl Mochón, presidente do grupo Solanas.
Nos corredores principais podem ser vistas imagens de jogadores do Boca e do time na Bombonera, seu famoso estádio, outra das visitas obrigatórias para quem gosta de futebol. As cores azul e amarelo estão presentes em todos os ambientes, dos quartos à piscina. Essa é a marca registrada do hotel, um prédio de 17 andares localizado no centro da cidade.
— O hotel é magnífico por sua estrutura e sua arquitetura, e, principalmente, porque tem nossas cores — diz, orgulhoso, o presidente do clube, Daniel Angelici.
O lugar escolhido pela rede de hotéis é ideal para quem nunca esteve em Buenos Aires e quer conhecer seus pontos turísticos mais importantes, como Obelisco, Calle Florida, Casa Rosada, Teatro Colón, entre outros. Tudo pode ser feito a pé. Hospedar-se no ali também é uma ótima opção para viagens de negócios que incluam reuniões no centro portenho.
O restaurante La Boca oferece um cardápio variado, com pratos típicos da cozinha local, como carnes e massas. No bar La Barra hóspedes e convidados podem tomar um drinque e deliciar-se com as clássicas "picadas" argentinas, como petiscos de queijos, presuntos e outras maravilhas locais, além de pizzas e sanduíches variados.
Na Bombonera, o passado vibrante
Na cerimônia de inauguração estiveram presentes ex-jogadores do Boca, entre eles Palermo, que encerrou sua carreira ano passado. Os que seguem vestindo a camisa azul e amarela usarão o hotel, que fica a uns 15 minutos de carro do estádio da Bombonera, como concentração. Os quinto e sexto andares estão especialmente preparados para receber a equipe. O hotel oferece benefícios para todos os hóspedes, como acesso aos treinamentos do time, visitas guiadas ao Museu da Paixão Boquense e ingressos privilegiados para assistir a jogos na Bombonera.
O museu do clube, na Bombonera, exibe uniformes, troféus, fotos e relíquias de épocas passadas. Já na entrada, uma estátua de Maradona dá as boas vindas aos visitantes. El Pibe está presente ainda num setor dedicado aos ídolos de todos os tempos, entre eles Varallo, Cherro, Sarlanga e Gatti. Também está muito bem contada e ilustrada a História de um dos bairros mais antigos e pitoresco de Buenos Aires. La Boca nasceu como um polo de imigrantes italianos e, com o tempo, transformou-se num dos principais cartões-postais da capital argentina. Lá fica o lendário Caminito, a pequena rua de casas coloridas que inspirou o tango "Caminito", composto em 1926 por Juan de Dios Filiberto e cantado, entre muitos outros, por Carlos Gardel.
O acervo lembra todos os campeonatos vencidos pelo Boca. Há 72 monitores de TV, onde são passadas imagens de jogos históricos para o time portenho. Os técnicos mais importantes da História do time também são homenageados e as camisetas usadas pelos jogadores nas últimas décadas, recordadas.
Tudo isso está sob as arquibancadas do famoso estádio argentino, construído em 1923. Os argentinos costumam dizer que o estádio do Boca não treme quando a torcida >ita
Com capacidade para 49 mil espectadores e um campo de jogo que atende às medidas mínimas exigidas pela Fifa (105 metros por 68 metros), a Bombonera ganhou este nome por lembrar uma caixa de bombons. E é um doce ponto final para um tour pintado de azul y amarillo.
SERVIÇO 
Hotel Boca Juniors: Diárias a partir de US$ 150. Calle Tacuarí 243, Centro.hotelbocajuniors.com
Museu da Paixão Boquense: Aberto diariamente das 10h às 18h (o horário é alterado em dias de jogos na Bombonera). Ingressos: 40 pesos(R$ 18, somente o museu) ou 55 pesos (R$ 25, incluindo o tour pelo estádio). Calle Brandsen 805. Tel. (54 11) 4362-1100. museoboquense.com

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