terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Uma viagem pelo centro do Rio de Janeiro - em busca de templos do bem comer e do bem beber

O centro da cidade já foi um lugar habitado por bons restaurauntes. Depois que entrou em moda os self services  onde o cliente paga pelo peso, a qualidade dos estabelecimentos decaiu e tudo virou uma mesmice só. Este cenário parece estar mudando. Uma boa oferta de casas resgatou a tradição de se comer bem no centro. Vejam a minha lista: para saber mais do restaurante click no nome do mesmo.




  • Eça - Um restaurante Português que funciona dentro da loja H Stern da Rio Branco. 
  • Casual Retro - Um dos melhores bacalhau do Rio de janeiro. 
  • Da Silva
 Da Silva, inaugurado em abril de 2005 no quarto andar do Clube Ginástico Português o restaurante, apesar de novo, já é uma referência gastronômica do centro do Rio de Janeiro. Do mesmo grupo do restaurante Antiquarius. 


  • Sentaí - Para quem gosta de lagosta, pelo preço de camarão.
  • Cedro do Libano - Comida árabe, farta, de sabores acentuados e cheiros incríveis. 
  • Baroa Café - Restaurante a quilo, lugar tranquilo, com um cardápio pequeno e diferenciado.
  • The line -  Funcionando dentro da Casa França Brasil, um lugar agradabilissimo.
  • Laguiole - A melhor carta de vinhos da cidade. Dentro de um espaço maravilhoso.
  • Club Gourmet - De Jose Hugi Celidônio. Nada a acrescentar.
  • Giuseppe Grill - Para quem gosta de carnes, uma cachaça de primeira linha para abrir o apetite.
  • Giuseppe - Outro italiano diferenciado.
  • Aspargus - Na outrora decadende Senador Dantas.
  • Restaurante do Empresário - Restaurante da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
  • Cavé - Um pouco da história do Rio, não é própriamente um restaurante estrelado, mas seus doces são para serem comidos ajoelhado.
  • Colombo - Mais de 100 anos no mesmo lugar. Vale a pena a visita para tomar o chá completo, servido as 17:00 horas.
  • Albamar - Instalado em um prédio que sobreviveu ao incêndio que destruiu o Mercado Municipal que funcionava no local, tem uma das mais belas vistas do Rio de Janeiro. Bons Peixes, nova decoração, farto estacionamento.
  • Brasserie Rosário - Boa comida, bons vinhos, bons pães.
  • Bistro Villarino - Pratos harmonizados com vinhos servidos em taça, sempre uma opção muito simpática. Funciona dentro de uma casa de vinhos. 




Quando concluí a lista, me dei conta que hoje se come melhor no Centro do Rio de Janeiro que no Centro de São Paulo. Pensando apenas em Rio de Janeiro o centro do Rio tem mais ofertas que a Barra da Tijuca e disputa garfo a garfo com o bairro do Leblon.

Uma sugestão eleja um a cada 15 dias para fazer uma degustação. A lista não tem pretensão de fazer um ranking, visto que cada um destes restaurantes tem identidade própria, caráter, alma, singularidade. São para serem apreciados, não comparados. 

Escolhas

Passei muito tempo na vida dizendo que nela, na vida, não existe "se". Se eu tivesse feito isto ou aquilo, se eu tivesse tomado este ou aquele caminho, se eu não tivesse feito nada...A vida é feita de escolhas. E não existe, ainda, GPS capaz de garantir que estamos no caminho certo. Erramos e acertamos o tempo todo. Uns acertam mais do que erram, e podem ser chamados de "bem sucedidos". A aceitação desse fluxo nos torna mais felizes. Pena que muitas vezes ainda não estamos preparados para ver desta forma. Isto nos pouparia de muitos dissabores, de muitas palavras mal ditas, de muitos ressentimentos e talvez de alguns canceres. Aceitação, palavra mágica que pode nos trazer a felicidade.

Redes antissociais

Na contramão de sites onde impera o "curti isso", coomo o Facebook, caminham projetos na Internet que fazem uma crítica à superficialidade das redes sociais. A onda é brincar de ser do contra e falar de assuntos sobre os quais você desgosta, tanto na vida pessoal quanto na rede. As chmadas redes antissociais como o Hatebook, o NoSo e o Avoidr são os maiores e apesar de ain da não terem versão em português já são bastante conhecidas por aqui. Elas se propôem a ser um espaço para debater antipatias, com doses carregadas de ironia e humor. Elas surgiram como resposta ao políticamente correto Facebook onde existe apenas um botão "curti isso".

Hatebook

NoSo

AvoiDr

Sottovoceristorante

Comer em Buenos Aires é ir muito além das carnes, sem duvida as melhores do mundo. BAs tem um perfil cosmopolita, elegante. Encontra-se uma oferta muito grande de bons restaurantes. Eu como gosto muito da cozinha italiana, estive em minha última viajam a cidade no Sottovoceristorante. Vale cada peso pago. Local bonito, atendimento atencioso. Destaque para o maltagiati com ragu de coelho e o papardelle com cogumelos. Para sobremesa o tradicional profiterole ou o crepe com cointreau e sorvete de baunilha, aliás todos os sorvetes são artesanais.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pecorino Bar e Trattoria



Semana passada fomos conferir o simpático Pecorino, + um italiano em uma cidade cheio de boas ofertas no gênero,  proposta mista de bar e restaurante (que pende para o lado restaurante) aberta há pouco tempo, nos Jardins. Estava encerrando o ano laboral, e resolvi brindar algumas pessoas, que mais do que clientes acabaram se tornando amigos. Aliás fujo daqueles presentinhos tão manjados que todo mundo dá para seus clientes. Primeiro pela mesmice, depois porque acredito que presente para cliente se dá o ano todo: uma excelente prestação de serviços.


Chegamos e fomos muito bem recebidos e acomodados. Famintos, pedimos o couvert (R$ 7 por pessoa), que continha pão fresco e quentinho, sal grosso, aioli gostoso e uma manteiga que, infelizmente, já havia vivido dias melhores. Os garçons, sempre prestativos, mantinham a cesta abastecida sem serem invasivos. Pontos pro Pecorino!



Nos principais, peguei o básico Tagliatelli alla Bolognese (R$ 29) ,que estava bem executado mas não emocionou. Já meu amigo se deu (bem) melhor com o delicioso Trofie al Pesto (R$ 26), que encontrou seu fim no meu garfo. Uma das coisas que agradou foi o fato de a porção ser satisfatória mas não muito grande e ter um preço razoável, o que permite encaixar um antepasto ou uma sobremesa sem pesar no estômago ou no bolso.



Gostamos bastante. É bonito, aconchegante, o serviço é bom, os preços honestíssimos e o resto do cardápio promete. Pela experiência que tivemos, merece várias visitas.


Pecorino Bar e Trattoria
Al. Joaquim Eugênio de Lima, 1.706, Jardins. F: 2339 2887

Depois do jantar resolvi pesquisar se o Pecorino paulista era homônimo de algum outro no mundo. Encontrei o original: Vejam em Pecorino - Los angeles

Rio de Janeiro - Natal de 2010



É tão lindo que não precisa de palavras. Basta ver. 

NY Nightlife







     The Chelsea Room, Pub Park Avenue Tavern e Jimmy, confira três novos hot spots que estão atraindo modernos e antenados em Nova York:

The Chelsea Room - Localizado no porão do Hotel Chelsea, The Chelsea Room foi criado para lembrar todo o agito que já aconteceu no hotel nos anos 90 (no hotel Bob Dylan compôs diversas de suas músicas, e o poeta galês Dylan Thomas passou dias antes de morrer de overdose). Com decoração no início de 1900, quando foi inagurado o hotel, o lugar já é hot spot de músicos, poetas e fashionistas descolados, que vão até lá para badalar e apreciar um dos deliciosos signature drinks da casa, como o Vault, que leva whisky e cidra de maçã. Tijolos expostos, teto baixo e colunas da construção original dão um ar sexy e underground ao lugar, que toca house music e rock clássico. Must go!

222 W. 23rd St. (entre as avenidas 7th & 8th), NY

Pub Park Avenue Tavern - Considerado o mais inovador pub aberto em Nova York nos últimos tempos, o Pub Park Avenue Tavern mistura os climas de pub e taverna. O lugar oferece uma extensa carta de vinhos com rótulos de todo o mundo e diversas opções modernas de drinks, a dica éprovar o Ludlow, feito com Grey Goose, licor de laranja e suco de abacaxi. No segundo andar, seis mesas especiais têm máquinas de cerveja, e você pode escolher o lugar de acordo com o seu tipo preferido para fazer misturas e criar um sabor único e exclusivo. Com paredes de tijolo, poltronas e bancos de couro e um teto que lembra uma velha fábrica, o Pub Park é rústico e aconchegante ao mesmo tempo. Vale a visita!

99 Park Avenue, NY
www.parkavenuetavernnyc.com

Jimmy - O novo James Hotel no SoHo já está na rota dos modernos e badalados com seu cocktail rooftop bar, Jimmy. Com um ar cosmopolita e luxuoso, o bar tem janelas do teto ao chão rodeando todo o espaço, que proporcionam uma vista incrível da Big Apple. Futons azuis, uma fotografia em tamanho real de uma lareira e as luzes da cidade à noite tornam o Jimmy um lugar especial. Para um momento a dois, a dica é ir até o patio, um espaço charmoso e exclusivo dentro do bar. Peça uma rodada de Manhattans, se posicione perto de uma janela e espere para ver e ser visto no novo hot spot. Descolado!

15 Thompson Street, NY
www.jameshotels.com

domingo, 19 de dezembro de 2010

Em Eataly, Mario Batali reinventa as tradições italianas de Nova York


Publicada em 17/12/2010 às 12h49m
O frio pode até gelar o corpo, mas nada que uma boa taça de vinho ou um confortante prato de massa seguido de um café bem forte não curem. Para quem se prepara para uma viagem a Nova York neste inverno, o calor da Itália ganha novo endereço em Manhattan: a esquina da Quinta Avenida com a Rua 23, bem em frente ao Flatiron Building, um dos marcos arquitetônicos da ilha numa região que andava meio esquecida, até que as autoridades se empenharam em sua revitalização. De uma parceria com o respeitado chef Mario Batali, a cidade que nunca para de se renovar ganhou uma nova Itália de presente: Eataly - só o nome já abre o apetite e atrai montes de gente ao simpático local. Dali, ganha-se disposição para encarar uma escapada além de Nova York, no Vale do Rio Hudson. Para quê? Compras, oras, uma das atividades favoritas dos brasileiros. No outlet Woodbury Common, onde estão presentes algumas das melhores marcas italianas, os clientes trocam o peso das sacolas de compras por malas de rodinhas, que deslizam com desenvoltura de uma loja a outra. De quebra, a região oferece uma interessantíssima visita a West Point, centro de formação dos militares americanos, além de uma linda vista para o Hudson.





Eataly: novo centro gastronômico italiano em Nova York, fica na Rua 23 com Quinta Avenida / Foto: Cristina Massari



Eataly dispensa formalidades com produtos regionais preparados all'italiana

Eataly não é Little Italy. Tive que repetir isso umas três vezes até as pessoas entenderem aonde eu estava indo. O mais novo endereço de sotaque italiano na cidade, inaugurado em setembro, fica algumas quadras acima do antigo e famoso reduto no Sul de Manhattan, e em frente ao Flatiron Building, aquele prédio que parece um ferro de passar roupa, um dos primeiros arranha-céus da cidade.
Eataly tem a assinatura de Mario Batali, atual capo da gastronomia italiana na cidade - que tem seu nome associado também aos elogiadíssimos Babbo, Del Posto, Esca, Lupa - e dos chefs Lidia e Joe Bastianich, que ali reuniram um punhado de restaurantes de massas, pizzas, carnes, peixes, vegetarianos, em torno de uma piazza informalíssima, para beliscar todo tipo de queijos e presunto italianos, além de padaria, sorveteria, cervejaria, loja de doces, açougue, mercearia e até escola de culinária. Tudo ao mesmo tempo, cada um em seu lugar. Deliciosamente caótico e animado.
La Piaza, em Eataly, onde se reúne os amigos para beliscar petiscos italianos em Nova York / Foto: Cristina Massari
Esqueça formalidades. Apenas um restaurante - o Manzo, especializado em carnes - aceita reservas por telefone. O chef Michael Toscano, que vem do Babbo, usa muitas receitas piemontesas, tradicionais e modernas, para aproveitar todos os cortes das carnes que prepara. Nos outros restaurantes, não há site OpenTable nem concierge que faça milagres para descolar uma mesa. O jeito é encarar a fila para as mesas registrando-se no balcão que fica no meio do salão. Ou agarrar o primeiro banco a vagar nos balcões, como fizemos no Il Pesce, e assistir ao preparo de pescados e frutos do mar que levam a assinatura de Dave Pasternack. De entrada, o trio de pedacinhos de peixe cru salpicados com frutinhas caramelizadas, grãos e pimentinhas. O peixe do dia eram sardinhas grelhadas regadas a azeite, pinoli, e um vinho branco em taça, Soave Allegrini, do Vêneto. A refeição saiu por US$ 60. Tudo gostoso. Assim como o familiar aroma de massa e molho de tomates frescos pelo ar.
Mercado com produtos frescos, preparados ali mesmo nos restaurantes de Eataly, em NY / Foto: Cristina Massari
O restaurante vegetariano usa a produção local - berinjela de Long Island, pimentão de Nova Jersey - preparada all'italiana. Na piazza, come-se em pé, em ambiente festivo de botequim. Nos mercados, há desde produtos orgânicos e frescos aos importados: massas de todos os tipos e formatos, condimentos, molhos, azeites etc. A loja de vinhos fica lá fora, de frente para a rua. Artigos para cozinha estão na Alissa. E o hortifruti agrada até aos nova-iorquinos:
- A alface está num preço ótimo, melhor que o da quitanda - disse-me uma cliente na fila do caixa do supermercado.
Novidade para turistas e nova-iorquinos, o Eataly tende a ficar lotadíssimo nos fins de semana, principalmente porque é um ótimo abrigo do vento gelado de inverno que sopra canalizado pelas ruas de Manhattan. Mas é divertido, e não se surpreenda se esbarrar em alguém conhecido.
As prateleiras com as massas italianas ficam bem ao lado das mesas onde são servidas pizzas e massas aos clientes de Eataly, em Nova York / Foto: Cristina Massari
Eataly: 200 Fifth Avenue, esquina com a 23rd Street. Tel. (212) 229-2560. Os restaurantes Il Pesce e Le Verdure abrem de segunda-feira a sábado, das 11h às 22h, e aos domingos, de meio-dia às 22h. La Pizza e La Pasta abrem de segunda-feira a sábado, das 11h às 22h30m, e aos domingos, de meio-dia às 22h. Manzo abre para almoço das 11h30m (meio-dia aos domingos) às 14h30m e para jantar diariamente das 17h30m às 22h. Reservas pelo telefone (212) 229-2180.

Marcas da Quinta Avenida a preço de outlet
Woodbury Common Outlet, em Central Valley, fica a uma hora de Manhattan / Foto: Cristina Massari
Comprador que leva outlet a sério é assim: lista de compras, mapa e cupons de descontos numa mão, e mala de rodinhas na outra. E para encarar as mais de 200 lojas do Woodbury Common, a uma hora de carro de Manhattan, em Central Valley, o estilo conta: malas grandes, coloridas e lustrosas são levadas por seus donos para abrigar os artigos vendidos com descontos que chegam a 80%. A diferença deste outlet é seu expressivo número de lojas de grifes de alto luxo, conta Jean Guinup, vice-presidente de marketing do Premium Outlets. É lá que as vitrines mais exclusivas da Quinta Avenida desaguam seus excessos de estoque - diferente de GAP e Banana Republic, que chegam a produzir peças só para os outlets:
- Marcas como Armani, Escada, Gucci, Prada e Versace trazem para cá sobras de coleções com menos de seis meses nas vitrines.
O Woodbury e o Hotel Westin NY (www.westinny.com) oferecem pacote com transporte ao outlet (www.premium outlets.com) a US$ 399 (diária).
Lembranças de Allan Poe e Patton em West Point
A Academia Militar em West Point vale uma escapada de Manhattan
Numa escapada de uma hora de Manhattan até o Vale do Hudson, chega-se à Academia Militar de West Point. Pense nos filmes envolvendo cadetes do Exército americano - provavelmente foram rodados ali mesmo. Os presidentes estão sempre por lá. Obama já esteve algumas vezes, com seu comboio de 12 carrões pretos blindados. George W. Bush, que vinha sempre, ganhou até foto em suíte temática (a 419), que leva o nome do general David Petraeus, no The Thayer, hotel aberto a civis que faz parte da associação Historic Hotels of America e instalado na área militar. O hotel já hospedou Eisenhower, Kennedy, Nixon, Ford e Bush. O restaurante homenageia Edgar Allan Poe, ex-aluno de West Point (a história que se conta por lá é que sua carreira militar acabou quando se apresentou à formação de oficiais de cuecas, em 1831).
O Príncipe Harry também participou de treinamentos ali. Visitar a academia, que abriga cerca de quatro mil alunos, é uma experiência curiosa e possível aos civis em tours guiados. Passa-se pela capela protestante onde os cadetes se casam - há ainda capelas católica e judaica - pelas muitas instalações esportivas, o jardim com canhões de todos os tipos e de todas as guerras - com uma bela vista para o Rio Hudson - e ouvem-se histórias curiosas sobre o George Washington Hall, o prédio do refeitório e sobre os militares que ganharam estátuas na propriedade. A do general George Patton fica em frente à biblioteca, a pedido de seus familiares. Considerado um gênio militar, ele não era muito bom aluno, conta o guia. Levou cinco anos para completar o curso, em vez dos habituais quatro. Argumentou que era porque nunca achava o caminho para a biblioteca.
No tour por West Point, os visitantes ouvem histórias sobre a Academia Miilitar dos EUA, frequentada por oficiais ilustres / Foto: Cristina Massari
O tour por West Point custa US$ 12 e a dica é reservar antes. O passeio começa e termina no centro de visitantes, onde fica o museu que pode ser visitado mesmo por quem não participa do tour. Em seu acervo, em meio a coleções de armas e uniformes, há documentos históricos, como a foto e a declaração de rendição do Japão aos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Vale lembrar que, por se tratar de área de segurança nacional, é imprescindível andar sempre com o passaporte mesmo que você queira sair do hotel só para ir até a lanchonete da esquina. (The Thayer: Diárias a partir de US$ 159. 674 Thayer Road, West Point. www.thethayerhotel.com)

sábado, 18 de dezembro de 2010

Um brinde nas alturas

Este post é para os amantes de bons vinhos e boas comidas. De preferência consumidos em um lugar especial.



  1. Bordeaux Vinhos - Bordeaux Vinhos e Cia - Com 3.000 rótulos. Destaque para as comidinhas, como o bacalhau grelhado com batatas aos murros acompanhado do vinho Pera Manca. 
  2. Fazenda das Videiras Fazenda das Videiras - O melhor francês do Brasil segundo o Guia 4Rodas. 
  3. Locanda della mimosa
  4. Fazenda do Cedro - Cozinha Mediterrânea.
  5. http://www.pousadalesroches.com.br - Um restaurante dentro da Mata Atlântica.
  6. Parador Lumiar - Em Nova Friburgo, tem um restaurante à altura do seu conforto.
  7. Tambo de los Incas 
Sete dos melhores restaurantes do Brasil. Todas na Serra do Rio de Janeiro. 

O prazer deixa muito a desejar

Mais um daqueles textos que só o Jabor consegue fazer. Um observador atento do mundo e das relações interpessoais. Apaixonado, cáustico, brilhante. Simplesmente Jabor.



Amigos me perguntam: você fez A Suprema Felicidade mas, o que é o prazer para você? Penso, penso e respondo: "Sei lá..."
Mas, como insistem, vamos tentar.
O prazer pode nos dar culpa e a culpa pode dar prazer. Os masoquistas sabem disso: todo prazer será castigado. Por isso, muitos preferem o doce sentimento de culpa, porque, se somos castigados antes, podemos ruminar sem medo o nosso vazio. O prazer deixa muito a desejar, o prazer nos deixa insatisfeitos porque acaba logo. O problema do prazer é que ele sempre demanda mais prazer, orgias mais perversas, drogas mais alucinantes. O prazer não quer ter fim. "Ah... e a felicidade?" - me perguntam. (Se bobear, viro conselheiro sentimental...) Bem, a felicidade seria um prazer mais duradouro, comedido. Mas a felicidade está fora de moda em tempos tão velozes. A felicidade é analógica e o prazer digital. A felicidade ficou chata, tem de ser administrada, dosada e é feita também de dores, sofrimentos e dúvidas. O prazer não; pega, mata e come. Todos fingem ter prazer - é mais comercial. As caras das revistas ostentam uma gargalhada eterna. Prazer é voraz; quer botar o mundo para dentro, sugar, comer o mundo como um pudim, pela boca, por todos os buracos. Prazer é "cool". Felicidade é careta.
Mas, vamos nos deter no capítulo do orgasmo, esse retumbante final de sinfonias. O problema do orgasmo é a memória e a esperança. É bem fácil lembrar de um grande gozo no passado (mesmo ilusório) ou imaginar um grande uivo no futuro que ainda não chegou. Já o orgasmo no presente é assaltado por muitos estorvos: uma sirene de polícia, o medo de falhar, a campainha do vizinho.
Há-os de vários tipos: o básico, o decepcionante e o apoteótico. De cinco estrelinhas a pontinho preto.
O apoteótico é raríssimo, é uma utopia que desqualifica os básicos tremores. Conheço um sujeito que na hora H pensou num gol de placa do Ronaldinho e quase subiu aos céus (apoteose). Um outro, que tinha ejaculação precoce, gozou ao apertar o botão do elevador da casa da mulher que tanto ambicionava. Fora isso, temos o básico, o arroz com feijão: "Pronto, meu bem, agora vamos jantar."
Mas, você só pensa em sexo, dirão vocês. É... fazer o que, se o sexo está tomando o lugar de todos os outros desejos? A verdade é que o prazer anda de cabeça baixa, deprimido, apesar do eufórico exibicionismo em revistas de celebridades. O prazer é obrigatório no mercado. O que nos falta, então? Falta o pecado. Todos podem tudo: "Sim, eu gosto de atacar nos mictórios das rodoviárias e me orgulho de minha tara!" - diz o perverso sorrindo na TV. A permissividade total esvai a tesão. O prazer precisa da proibição. Sem lei não há gozo, diria Lacan se masturbando. Aliás, o vício solitário é bem seguro. A punheta é metafísica. Ela é onisciente e gira em todas as direções, é um caleidoscópio de mulheres ou de homens. Um dos sintomas deste mundo louco é a masturbação. Não me refiro à mera "coça na miúda", nem no "estrangulamento do pele-vermelha", mas à masturbação na alma de vidas autorreferentes, ao narcisismo de seres perdidos num deserto de possibilidades sem fim. Em meio a tanta liberdade, nunca fomos tão solitários. Tínhamos pecados e proibições perfumando os prazeres, mas hoje ficou tudo referido ao sexo, para substituir frustrações políticas e sociais. A masturbação existe até no grande amor romântico, em que os dois narcisismos se tocam, se beijam, se arranham, mas não se comunicam. Neste mundo solitário temos o "hype" da masturbação feminina, com o vibrador, o consolador de viúvas e solteironas. O vibrador tem vida própria, sem o incômodo inconsciente, sem diálogos constrangedores. O vibrador não é um pedaço - está inteiro; o homem, o "outro" é que foi amputado dali. O consolador, o vibrador é um amante delicado sempre pronto a satisfazer sua dama. E ela pode imaginar o homem perfeito ali, entre suas mãos. Os homens também gostariam de ter sua autonomia: serem livres e soltos como um pênis voador, comendo todo mundo com movimentos giratórios e beleza aerodinâmica. O mercado e a tecnociência provocam mutações em nós. Não queremos amar, queremos consumir alguém. Queremos ter o ritmo das coisas e, na progressiva digitalização do sexo, os corpos tendem a ser o campo de provas da eficiência dos mecanismos de prazer. Queremos o prazer da máquinas. E cada vez mais somos isso. Somos movidos por seus desejos que nos contaminam, somos movidos pela secreta vontade de existirem pois, assim como as bombas desejam explodir, os robôs também querem amar. E já somos suas cobaias inconscientes.
Mas aí, dirá o leitor mais reflexivo, mais estóico, menos epicurista, mas sábio e, talvez, mais velho: "Sim, mas e a contemplação calma da natureza, os lagos dourados, as flores e as crianças correndo, e as auroras, os céus estrelados? E a arte? Isso não é prazer?" Sim, sim, mas por trás dessa calma contemplação de auroras e belezas, florestas e oceanos, há um ensaio para o fim, há o preparo para o maior prazer de todos, há a saudade oculta de algo que está além da vida, ou antes dela. Entre flores e lagos dourados contemplamos nosso fim. É uma saudade não sabemos de quê...
É um prazer além do prazer (Freud), é o prazer da matéria. A matéria quer paz. Nós somos um transtorno para a matéria que quer voltar ao seu silêncio. A vida e o prazer enchem o saco da matéria que é obrigada a nos suportar. A matéria olha nossos arroubos de vida e espera pacientemente que acabe a valentia para voltarmos ao prado, à grama, à terra, ao sossego da tumba. Mais além do princípio do prazer, está a invencível vontade de morrer. A matéria sonha com a paz. Somos sonhados pela matéria da qual somos apenas um tremor, um despautério, uma agitação banal. A matéria nos sonha com tanta perfeição que pensamos que temos espírito.
O prazer da matéria é paciente. Nós não sabemos ainda, mas nosso grande prazer será sentido quando não estivermos presentes. 


Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

O discreto charme das "guest houses" cariocas


Fonte: O Globo

Turistas estrangeiros de alto padrão são o alvo de 4 pousadas de poucos quartos e diárias de até R$1.700
O pacote olímpico enviado pela prefeitura à Câmara, com incentivos fiscais e mudanças provisórias na legislação urbanística para estimular a construção de hotéis até os Jogos 2016, pode impulsionar um mercado que começa a ganhar fôlego no Rio: os hotéis boutiques ou guest houses. Escondidas da grande maioria dos cariocas, com foco sobretudo em turistas estrangeiros de alto poder aquisitivo, essas casas de hospedagem, com poucos quartos, já operam na cidade, em áreas onde a prefeitura pretende estimular a hotelaria de alto padrão.
A Joatinga, por exemplo, guarda a sete chaves uma dessas pequenas joias que surgiram na cidade nos últimos seis anos e que a prefeitura sonha ver replicada ao longo das estradas do Joá, da Gávea (no trecho São Conrado), do Alto da Boa Vista e do Itanhangá, além do bairro de Guaratiba. Com sete quartos debruçados sobre o mar, a La Suite, na Rua Jackson de Figueiredo, cobra diárias de R$690 a R$1.700. A página na internet só tem versões em inglês e francês.
Associada à rede internacional Splendia Luxury & Character Hotels, a La Suite está instalada numa antiga mansão de banqueiros portugueses decorada com lustres desenhados por Philippe Stark. De tão exclusiva, a La Suite não quer aparecer. O GLOBO tentou visitar o local, mas o proprietário, François Dussol, preferiu manter o charme da casa em segredo.
Outra pousada chique que descobriu o filão do roteiro de charme antes mesmo dos incentivos do poder público é a Gávea Tropical, no bairro que empresta o nome à casa. São seis quartos com camas king size e dossel e mobílias inspiradas na Tailândia. Perto dali, na mesma Rua Sérgio Porto, uma outra guest house, a La Maison tem apenas cinco quartos.
No Alto da Boa Vista, uma antiga mansão dos anos 20, na Rua Armando Nervo, deu lugar à Casa 14, uma charmosa pousada com seis quartos. O dono, Fernando Leite, manteve a divisão original dos quartos da mansão, que são amplos e com piso de tábua corrida.
Do outro lado da cidade, em Barra de Guaratiba, a Le Relais Marambaia, também filiada à rede Splendia, oferece passeios de barco pelas praias desertas do lugar e pescarias. São apenas cinco suítes.




Le Relais de Marambaia


Casa Áurea

Santa Teresa Hotel

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

EU AJUDEI A DESTRUIR O RIO DE JANEIRO



Sylvio Guedes
, editor-chefe do Jornal de Brasília, 

critica o "cinismo" dos jornalistas, artistas e intelectuais 
ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico 
de drogas. 
Guedes desafia a todos que "tanto se drogaram nas últimas décadas 
que venham a público assumir que ajudaram a destruir o Rio de Janeiro".

Leia o artigo na íntegra:

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, 

por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a
violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. 

Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições 
que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o 
fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.

Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, 

lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. 
Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas 
danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon. 
Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, 
sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.

Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o 
grupo, mais você podia encontrar gente cheirando 
carreiras e carreiras do pó branco. 
Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística 
(que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato 
contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, 
em especial da  cocaína, se disseminasse no seio da sociedade 
carioca - e brasileira, por extensão. 
Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato.

Festa sem cocaína era festa careta. As pessoas curtiam a comodidade 

proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, 
vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.

Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de 

mercado terminou. 
Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. 
E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar 
sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram 
barões das drogas.

Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes 

 rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram 
senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade 
do país e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e 
as exibem em bandejas, certos da impunidade.

Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico 

em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado. São doentes os que consomem. 
Não sabem o que fazem. 
Não têm controle sobre seus atos. 
Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.

Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas 
décadas venham a público assumir:
"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro."
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.








Fonte: Jornal de Brasília

sábado, 4 de dezembro de 2010

Como preparar o pão integral de trigo com linhaça


Grande vantagem, segundo Ricardo Gonzalez, é que a massa não precisa ser sovada. Linhaça ajuda a prevenir o envelhecimento precoce e as doenças degenerativas.
 
Ingredientes:
- 2,5 xícaras (chá) de farinha de trigo branca que deve ter um teor de proteína entre 9% e 12%. Esta informação consta no rótulo do produto.
- 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral, de preferência grossa. Pode-se utilizar a farinha de centeio como substituta, mas a massa do pão fica um pouco mais úmida.
- 1 colher (sopa) de sementes de linhaça
- 2 colher (sopa) de farinha de linhaça. Pode-se adquirir pronta, mas o ideal é obtê-la na hora, triturando as sementes
- 1,5 xícara (chá) de água mineral em temperatura ambiente
- 5g ou meio pacotinho de fermento biológico liofilizado seco, de preferência importado da Turquia. O produtor é importado e embalado no Brasil por marcas nacionais.
- 1 colher (chá) – ou menos – de sal marinho. Em casos específicos de dietas com restrição de sal, pode-se até omitir esse ingrediente.
 
Modo de Fazer:
Em uma bacia, de preferência de inox, misture bem os ingredientes secos (farinhas e fermento). Deixe o sal de lado, porque ele pode cortar o efeito do fermento.
Após esta etapa, adicione água mineral em temperatura ambiente, mexendo bem com uma colher de inox. O ideal é usar uma batedeira, em velocidade média, por cinco minutos. A mistura deve ficar úmida, sem, no entanto, haver água em excesso. Se ficar muito seca, adicione um pouco mais de água, mas muito pouco, e aos poucos. Se ficar muito úmida, com sobra de água no fundo da bacia, adicione um pouco de farinha e vá corrigindo também aos poucos. Ao fim desta etapa, adicione uma colher (chá) de sal marinho incorporando-o à massa.
Agora, você deve adicionar duas colheres (sopa) de farinha de linhaça. Quem não tiver farinha de linhaça pode triturar a linhaça em casa no liquidificador. Depois, coloque uma colher (sopa) de semente de linhaça. Quem não quiser usar a farinha de linhaça pode usar só os grãos, mas deve, então, colocar duas colheres de semente de linhaça, em vez de uma.
Com a massa pronta, cubra a bacia com um pano levemente úmido ou com um prato, e deixe descansar à temperatura ambiente por 18 horas – nem mais nem menos. Se deixar mais tempo, haverá fermentação excessiva, e o pão ficará com gosto de cerveja. Se deixar menos tempo, o pão perderá em estrutura física, aroma e sabor.
Após as 18 horas, pré-aqueça o forno a 290ºC-300ºC por 15 a 20 minutos. Enquanto isso, unte as formas, utilizando manteiga (de preferência, sem sal) para cobrir todas as paredes internas da forma. Em seguida, polvilhe com farinha e retire o excesso. Se preferir, utilize formas antiaderentes, evitando, assim, o trabalho de untar e enfarinhar as mesmas.
Coloque a massa de pão nas formas, procurando cobrir até 2/3 da altura das paredes laterais ou pouco acima da metade. Adicione, ao topo da massa, meia colher de sopa de sementes de linhaça para cada forma.
Coloque as formas dentro do forno pré-aquecido por 45 minutos. Verifique o pão no forno. A crosta superior deve estar dura, bem firme, e o pão escuro, em tom dourado. Retire as formas. Espere de cinco a dez minutos e retire das formas com cuidado. Deixe os pães esfriarem sobre a grade superior do fogão por pelo menos 25 minutos antes de consumi-los.
 
Dicas:

Este pão dura de três a cinco dias, em temperatura ambiente, fora da geladeira. Na geladeira, conserva-se por até dez dias. E, no freezer, por três meses. Caso tenha congelado o pão no freezer, retire-o pelo menos de 15 a 20 horas antes de consumi-lo.
Ele fica delicioso se fatiado com uma boa faca de pão, em fatias finas, e deixado tostar em torradeira ou no forno caseiro por três a cinco minutos. É muito saudável substituir a manteiga por um fio de um bom azeite de oliva.

Como preparar suco vivo e outras receitas energizantes

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Grãos germinados são o grande segredo do suco vivo
SUCO DE LUZ DO SOL (SUCO VIVO OU SUCO VERDE)
 
Modo de Fazer:
Cortar uma maçã em pedaços pequenos e tirar as sementes grandes. Colocar no liquidificador. Usar um pepino como socador para auxiliar a extrair o líqüido que mora dentro das hortaliças. Acrescentar os grãos germinados*, as folhas verdes comestíveis, o legume e a raiz escolhida na proporção indicada, variando as hortaliças sempre que possível e privilegiando as de produção orgânica. Coar em um pano e beber logo em seguida.
Legumes e raízes: cenoura, abóbora, maxixe, batata-doce, inhame, quiabo, couve-flor, abobrinha, nabo, beterraba.
*Como germinar grãos
1 – Colocar de uma a três colheres de sopa de grãos em um vidro e cobrir com água limpa.
2 – Deixar de molho por uma noite (8 horas).
3 – Cobrir o vidro com filó e prender com elástico. Despejar a água e enxaguar bem sob a torneira.
4 – Colocar o vidro inclinado em um escorredor em um lugar sombreado e fresco.
5 – Enxaguar pela manhã e à noite. Nos dias quentes, é preciso lavar mais vezes. Os grãos iniciam sua germinação em períodos variáveis. Em geral, estão com sua potência máxima logo que sinalizam, o processo do nascimento, quando ficam prontos para serem consumidos.
Sugestões de sementes:
Todas as sementes comestíveis, tanto pelo homem como pelos pássaros: girassol, painço, niger, colza, aveia, trigo, linhaça, arroz, soja, centeio, gergelim, grão-de-bico, amendoim, lentilha, nozes, castanha-do-pará, amêndoas, ervilha, feno-grego etc.
Um dos ingredientes mais importantes é a "grama" do trigo. Muito rica em clorofila, é encontrada em mercados e muito fácil de ser plantada em casa. É só comprar sementes de trigo e colocar em bandejas de isopor ou copos plásticos. Basta regar que ela brota, nem precisa de terra. O ideal é comer enquanto está verdinha, até a altura de cerca de um palmo.
Receita: Ana Branco, designer e professora da PUC-RJ
ENERGIZANTE NATURAL DE VINAGRE
Ingredientes:
1 colher rasa de mel
1 colher de vinagre
água com gás
Modo de Fazer:
Dissolver o mel no vinagre. Em seguida, adicionar a água gasosa, sem mexer, para não perder o gás.
Como alternativa à água com gás, pode-se usar água de coco ou chá verde.
Receita: Vitório dos Santos Júnior, biólogo
MOLHO DE VINAGRE PARA SALADA
Ingredientes:
1 maçã-verde sem casca e sem semente
3 colheres de vinagre de maçã
1 colher (sopa) de azeite
1 dente de alho pequeno
sal a gosto
Modo de Fazer:
Misturar todos os ingredientes e usar para temperar saladas verdes.
Receita: Vitório dos Santos Júnior, biólogo
LASANHA DE ABOBRINHA
Ingredientes:
4 abobrinhas cortadas ao comprido
1 queijo minas padrão ralado
1 tomate
1 cebola
1 pimentão
alho a gosto (para quem gosta)
1 pacote de soja em grão (no lugar da carne moída)
cheiro-verde
molho de soja (para dar cor à carne)
3 copos de água quente
½ colher de açúcar
um pouco de óleo
Modo de Fazer:
Soja à Bolonhesa:
Colocar a soja em grão em uma vasilha com a água quente e um pouco de molho de soja. Deixar por 5 minutos e escorrer. Refogar a cebola, o tomate, o pimentão e o alho picados com um pouco de óleo. Depois, despejar a soja, misturar, acrescentar mais um copo de água e um pouco de molho de soja. Quando ferver, apagar o fogo e reservar. Acrescentar o cheiro-verde picado.
Montagem da Lasanha:
Em uma tigela refratária, colocar uma camada da soja à bolonhesa, uma camada da abobrinha cortada e uma camada do queijo ralado. Repetir as camadas até terminar. A última camada deve ser de queijo. Colocar no forno pré-aquecido entre 15 a 20 minutos.
Receita: Sandra da Conceição Oliveira, empregada doméstica
MÚSCULO COZIDO COM ESPECIARIAS
Ingredientes:
1kg de músculo cortado em cubos pequenos
400g de cebola picadinha
5 dentes de alho
1 colher de chá de páprica doce
1 colher de chá de páprica
sal a gosto
3 colheres de sopa de óleo vegetal
água para cobrir o músculo na panela
Modo de Fazer:
Em uma panela de pressão pré-aquecida, acrescentar o óleo e dourar bem as cebolas. Acrescentar o alho e, em seguida, o músculo. Acrescentar as pápricas e o sal. Tampar a panela e esperar apitar. Após o apito, baixar o fogo e deixar cozinhar por 20 minutos.
Receita: Clóvis Evaristo, motorista e professor de culinária
CALDEIRADA DE FRUTOS DO MATO
Ingredientes:
Hortis:
1 maço de couve-flor
1 maço de brócolis
1 berinjela
½ repolho branco ou roxo
½ maço de cebolinha
3 unidades de shiitake grande
outros produtos de horta a gosto
Sementes:
100g de trigo
100g de cevadinha
100g de gergelim branco
Temperos:
Miso, cúrcuma, louro, pimenta dedo-de-moça, almeirão, chicória, salsa ou coentro e azeite extravirgem.
Modo de Fazer:
Picotar o brócolis, o repolho e a berinjela. Prensá-los com miso até brotar o néctar. Picotar os outros hortis e colocá-los na panela de barro em fogo baixíssimo, prensando levemente com os temperos até atingir o amornamento. Adicionar shiitake fatiado junto aos prensados. Servir com aziete extravirgem
Receita: Oficina da Semente