sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Um tour pelas livrarias de Buenos Aires, a capital mundial do livro



 Alejandro Lipszyc

Até abril de 2012, Buenos Aires é reconhecida pela Unesco com Capital Mundial do Livro; tradição de livrarias remete ao séc. XVIII
Elas estão espalhadas por todos os bairros. Existem as grandes redes, como a El Ateneo. As médias, as pequenas ou até minúsculas. As gerais ou especializadas. As de viejo, equivalentes aos nossos sebos. As de saldo, que só vendem títulos esgotados ou fora de catálogo. E as antiquárias. Essas senhoras charmosas são as livrarias argentinas, uma das marcas registradas de Buenos Aires. São cerca de 370 – uma para cada 6.000 habitantes.
Até abril de 2012, a capital argentina e suas livrarias vivem um momento especial: a cidade foi escolhida pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultur) como a Capital Mundial do Livro. O título é o reconhecimento a uma tradição livreira que remonta a 1780. Naquele ano, o vice-rei espanhol Juan José de Vértiz y Salcedo, no comando do vice-reino do Rio da Prata, fundou em Buenos Aires a Imprensa Real das Crianças Abandonadas, mediante a compra da tipografia que pertencera aos jesuítas, expulsos em 1767 do império espanhol.
Alejandro Lipszyc
Era o primeiro capítulo de uma longa história. Já em 1785 começava a funcionar o armazém La Botica, que vendia roupas, produtos alimentícios e... livros! Com o tempo, transformou-se na Librería del Colegio, o primeiro estabelecimento exclusivamente livreiro da cidade. Depois de ficar fechada por quatro anos e de quase virar uma lanchonete, a mais antiga livraria portenha reabriu em 1994, graças ao livreiro Miguel Ángel Ávila, que a rebatizou Librería de Ávila. Fica a poucas quadras da Plaza de Mayo.
A avenida Corrientes é, tradicionalmente, o epicentro das casas de livros portenhas: as quadras entre ascalles Libertad e Ayacucho formam uma espécie de grande livraria. Aí ficam as casas de longa trajetória na Argentina; aquelas que superaram as ditaduras e as crises econômicas e continuam sólidas como uma rocha. As principais são a Hernández, a Prometeo e aLosada, mas também existem muitos sebos e algumaslibrerías de saldo distribuídas pela Corrientes e adjacências. É só perambular.
Nos últimos anos, o bairro de Palermo viu nascer algumas das livrarias mais atraentes da cidade. A Eterna Cadencia, em Palermo Hollywood, que fica em uma casa dos anos 1920, é uma delas. Em Palermo Soho, a Libros del Pasaje se destaca pelo ambiente cálido e a oferta variada de títulos.
O percurso pelas livrarias de Buenos Aires não pode deixar de incluir as antiquárias. Elas fazem parte de um mundo fascinante formado não só por livros, mas também por mapas e gravuras. Dois estabelecimentos se destacam neste segmento: Alberto Casares eFernández Blanco.
Alejandro Lipszyc

A livraria Fernández Blanco é uma das principais antiquárias portenhas, com mapas, gravuras e outras rarirades
*Adriana Marcolini é autora do guia 50 Livrarias de Buenos Aires (Ateliê Editorial).
Serviço:
Librería De Avila
Calle Alsina 500
Tel: 4331 8989
Hernández
Avenida Corrientes 1436
Tel: 4372 7845
Prometeo Libros
Avenida Corrientes 1916
Tel: 4953 1165
Librería Losada
Avenida Corrientes 1551
Tel: 4375 5001
Eterna Cadencia
Calle Honduras 5574
Tel: 4774 4100
Libros del Pasaje
Calle Thames 1762
Tel: 4833 6637
Alberto Casares
Calle Suipacha 521
Tel: 4322 6198
Fernández Blanco
Calle Tucumán 712
Tel: 4322 1010

sábado, 10 de dezembro de 2011

Conheça a melhor cidade do mundo para se viver



Viena, capital da Áustria, ficou no topo do pódio (Reprodução/Getty)

Viena é o melhor lugar do mundo para se viver, de acordo com a última pesquisa anual sobre padrões de vida compiladas pela Mercer, uma consultoria. Com três cidades alemãs e três suíças, o top dez tem ares bem europeus, algo que Slagin Parakatil, da Mercer, atribui ao fato de que as cidades europeias “desfrutam de infraestruturas modernas e avançadas combinadas com serviços médicos, recreativos e de lazer de alta classe”.

Em contraste, um ranking similar feito pela Unidade de Inteligência da revista The Economist publicada no verão do Hemisfério Norte, foi dominada por cidades australianas e canadenses. Graças aos benefícios proporcionados pelas suas baixas densidades demográficas, elas ocuparam sete entre os dez primeiros lugares. Melbourne desbancou Vancouver da primeira posição após uma década, mas os papéis foram invertidos na lista da Mercer, com Vancouver ficando em quinto e Melbourne em décimo oitavo.
A Mercer também publicou uma tabela elencando as cidades de acordo com níveis de segurança pessoal. Luxemburgo ficou em primeiro, à frente de Berna e Helsinki. Oslo foi a 24º , quando era esperado que figurasse em uma posição bem mais alta, mas caiu devido à chacina orquestrada por Anders Breivik, em julho.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Normalmente, pensar nas praias portuguesas é pensar na região sul, especificamente no Algarve. Mas, vá para Lisboa e você poderá combinar banhos de sol com passeios turísticos, curtir a praia e os bares.
  • Normalmente, pensar nas praias portuguesas é pensar na região sul, especificamente no Algarve. Mas, vá para Lisboa e você poderá combinar banhos de sol com passeios turísticos, curtir a praia e os bares. - 1 (© Timeout)


Normalmente, pensar nas praias portuguesas é pensar na região sul, especificamente no Algarve. Mas, sejamos honestos, o que mais se pode fazer ali além de jogar golfe? Vá para Lisboa e você poderá combinar banhos de sol com passeios turísticos, curtir a praia e os bares. Há pequenas baías na costa do Estoril, em todo caminho até a selvagem Guincho. Do outro lado do Tejo, Caparica é a porta de entrada para quilômetros de dunas de areia, todas com bares para todos os tipos de lisboetas. Mais ao sul ficam as praias mais isoladas.




Cascais - 2 (© Timeout)



Da estação Cais do Sodré para Cascais, a viagem de trem leva 45 minutos. Quanto mais ao sul, mais as paisagens são de resort.




Cascais - 2 (© Timeout)



Uma lagoa no continente, separada do mar por um banco de areia. A constante brisa e as águas calmas tornam as condições ideais para tentar o windsurfe.