sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Mil e uma opções das arábias




O cordeiro do Cedro do Líbano, no coração da Saara desde 1948, é um dos sucessos da casa
Foto: Foto: Divulgação
O cordeiro do Cedro do Líbano, no coração da Saara desde 1948, é um dos sucessos da casa
RIO - Escolhida pelos primeiros imigrantes de origem síria e libanesa para se estabelecerem na cidade, no final do século XIX, a região do Centro carioca continua abrigando o maior número de restaurantes árabes do Rio, com opções para Xerazade nenhuma botar defeito!
Sírio e Libanês
Em funcionamento há quase 50 anos, sob a administração de Jawade Ghazi (que atende também pelo “abrasileirado” nome de Joel), o restaurante é um dos templos de especialidades libanesas na cidade. O seu diferencial fica por conta da churrasqueira a carvão, que grelha suas caftas, frangos e cordeiros à moda antiga. A decoração também é uma atração à parte: um belo painel de Nilton Bravo colore uma das paredes com paisagens do Líbano. Para uma verdadeira incursão temática, as opções de rodízio (assados clássicos) ou combinados (o super mix, por exemplo, vem com homus, caftas, arroz com lentilhas, tabule, repolho e folha de uva) contemplam um pouco de tudo do cardápio – perfeito para grupos grandes.
Rua Senhor dos Passos 217, Centro - 2224-1629. De segunda a sexta, das 11h às 18h; sábado, das 11h às 16h. C.C.: Todos.
Cedro do Líbano
Localizada no coração do Saara desde 1948, a casa de azulejos pertencente à família Dominguez é conhecida por sua generosa variedade de pastinhas, como homus tahine, coalhada seca e babaganush, para serem degustadas com os pães preparados na própria casa. A picanha de cordeiro grelhada com arroz de lentilha também é uma das estrelas do cardápio. Na seara de sobremesas, o ataif de nozes serve crepes árabes, recheados com nozes e amêndoas, regados com água de flor de laranjeira.
Rua Senhor dos Passos 231, Centro - 2224-0163. Diariamente, das 11h às 16h. C.C.: Todos.
El-Gebal
Decorado com fotos antigas de ruínas na Síria, este salão cinquentão oferece suas caftas e michuís de carnes assados na tradicional churrasqueira ao carvão. Além dos salgados artesanais, os doces também são o carro-chefe de “a montanha” (o significado de seu nome), habitando não só o cardápio oficial da casa, como abastecendo outros restaurantes da cidade.
Rua Buenos Aires 328, Centro - 2221-1749 e 2224-2171. De segunda a sexta, das 11h às 16h; sábado, das 11h às 15h30. C.C.: Todos.
Beduíno
Aqui, o forte da casa continua sendo o combinado executivo “ligeirinho”, com mais de trinta ofertas de pratos típicos por dia. Entre michuís, caftas, quibes e charutinhos, o restaurante também possui opções de vegetariano, como o falafel completo. Para o happy hour, a seleção de comidinhas e petiscos, como o Mezze trio (coalhada seca, babaganush e hommus) e a frigideira árabe (caftas com molho marroquinho e tomates grelhados), são ótimas sugestões para acompanhar o chope tirado na hora.
Avenida Presidente Wilson 123, Centro (220-5875). De segunda a quinta, das 9h às 21h; e sextas, das 9 às 23h. Aceita todos os tíquetes.
Al Khayam
Fã do poeta persa, o dono Moufid Hassan homenageou a casa com seu nome. Localizada no chamado “corredor cultural”, da simpática Rua do Ouvidor, o sobrado de dois andares oferece apresentações de dança do ventre e música árabe ao vivo no happy hour. Para apreciar, sente nas mesinhas do lado de fora e peça o mix de pastas e a linguiça de cordeiro para beliscar. De prato principal, a costela de carneiro com salada síria é a que tem mais saída no cardápio.
Rua do Ouvidor 16, Centro - 2252-6261 e 2507-6042. De segunda a sexta, das 11h às 23h. C.C.: Todos.
Restaurante Damasco
A casa oferece todas as delícias da gastronomia árabe, mas destaca-se pelo sabor especial do michuí de frango assado à moda e temperado com limão, molho de azeite e alho.
Rua do Rosário 148. Telefone: 2252-7920. De segunda a sexta, das 11h às 15h45.

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