sexta-feira, 15 de março de 2013

Comendo pelas Beiras, em Portugal



Igreja de pedra na Serra da Estrela, em Portugal Foto: Bruno Agostini / O Globo
Igreja de pedra na Serra da Estrela, em Portugal 
AVEIRO - Elas estão perfeitamente alinhadas, formando uma reta imaginária ligando três pontos: Aveiro, na Beira Litoral, lugar de famosos doces, barcos coloridos e salinas; Viseu, na Beira Alta, centro da região produtora de vinhos do Dão, e Celorico da Beira, na Beira Interior, capital do queijo da Serra da Estrela. No sentido oeste-leste, partindo da terra dos ovos moles, é possível traçar um roteiro pelo eixo mais saboroso da região das Beiras, em uma viagem variada pelo centro-norte de Portugal. Há mar e montanha, com direito a neve de vez em quando. Há peixes, vitelas, leitões, cabritos, e patos, perdizes, javalis. Há ovos moles, queijos cremosos, sardinhas doces, e embutidos, cogumelos selvagens, azeites. Há cenários naturais intocados, esportes radicais, estâncias termais, e cidades históricas bem preservadas, castelos, palácios, igrejas, mosteiros, museus. Há ainda vinhos tintos, brancos e espumantes de grande qualidade. Mas que a gente não seja tão radical assim na geometria na viagem. Para aproveitar tudo o que esse caminho - grande parte dele feito através da rodovia IP-5 - pode nos oferecer, devemos escapar desse caminho central para ir atrás de outros sabores e belezas das redondezas. A um curto desvio de rota estão o monumental Palace Hotel Bussaco e Mealhada, a terra do leitão da Bairrada, ambos perto de Aveiro, na direção de Coimbra, e Manteigas e Piódão, vilarejos quase perdidos na imensidão da Serra da Estrela.
Na terra dos ovos moles, há peixes frescos e passeios de barco
Minha razão para incluir Aveiro em um roteiro por Portugal era amarelada e doce, meio pastosa, uma delícia que me encanta a partir do nome: ovos moles. Gosto tanto que quis conhecer o local de origem desse famoso e delicioso doce conventual, com base de açúcar e gema de ovo, segundo reza a tradição lusitana, criados por freiras, que usavam a clara para engomar os hábitos e fazer as hóstias - e também a clarificação dos vinhos.
Teriam sido as freiras da Ordem das Carmelitas as criadoras dos ovos moles de Aveiro. Há quem diga que a receita também leva arroz ou farinha deste cereal, mas os fabricantes juram que não, que o sabor e consistência da pasta vêm apenas de açúcar e ovo. O segredo seria a qualidade do ovo, a temperatura de cozimento e a forma de misturar a massa no fogo. Além de delicioso, o doce, o primeiro a ser reconhecido como Indicação Geográfica Protegida em Portugal, é lindo. Vem servido em pequenas barricas de madeira pintada à mão com motivos regionais, ou, ainda, envolto numa espécie de hóstia, em formatos variados, como conchas, plantas ou animais.
Comer ovos moles foi a primeira coisa que fiz na cidade, afinal, estava ali só por causa disso. Fui em duas casas às margens do Canal Central: A Barrica, que é o endereço mais famoso, e a Pastelaria Rossio. Prefiro a segunda, mas sem muita convicção.
Quando decidi visitar Aveiro, não imaginava que, além dos ovos moles, doce que é mais famoso que a cidade, haveria os passeios pelas rias nos tradicionais moliceiros; o Mercado do Peixe que abastece os restaurantes locais com pescados sempre frescos; a vila litorânea de Costa Nova e suas lindas casinhas pintadas com listras brancas e coloridas, geralmente em tons de azul, verde ou vermelho. Deixei as malas no Hotel Moliceiro, um dos mais tradicionais de Aveiro, de frente para o canal, de onde zarpam os barcos para os passeios, e a um pulo do Mercado do Peixe e dos melhores restaurantes.
Bastam poucos minutos de caminhada pela cidade para se perceber o quanto é eclética a arquitetura de Aveiro. Podemos ver alguns prédios antigos, construídos até o século XVI, com fachadas em azulejos, período áureo da cidade, antes de o porto ser assoreado. Há também muitas construções no estilo art nouveau, e outras seguindo a linha neoclássica, como o Hotel Arcada, endereço famoso da cidade, também com vista para o Canal Central.
O segundo programa clássico de Aveiro, depois de comer ovos moles, é passear pelas rias a bordo dos moliceiros, os tradicionais barcos a vela coloridos, que eram usados para pegar um tipo de alga chamado moliço, aproveitado na fertilização de lavouras. No fim de tarde, com a melhor luz do dia, deixamos para trás o casario gracioso da cidade para entrarmos em ambiente selvagem, com muitas revoadas de pássaros, como garças brancas e patos. Em determinado momento, navegamos junto a pântanos repletos de flamingos e avistamos salinas. Uma beleza. Antes de voltar à cidade passamos pelo porto, com imensos guindastes e navios cargueiros. Bonito não é, mas impressiona.
Esse é o chamado roteiro das ilhas, com cerca de uma hora e meia de duração. Há ainda outros dois passeios: um pela cidade, um de 45 minutos, circulando pelos canais que cortam Aveiro, e o roteiro das praias, que dura até quatro horas, percorrendo as rias e chegando aos vilarejos litorâneos, como Costa Nova. A preciosa vila de Costa Nova é uma espécie de restinga, entre a ria e o Oceano Atlântico. O cartão-postal desse vilarejo de pescadores é o casario coloridas, que rende belas fotografias. No verão o lugar fica cheio, com muitos jovens que montam barracas em alguns dos vários campings do lugar, também famoso pelos bons restaurantes de mariscos.
Quando chegamos de volta ao cais, quase defronte ao hotel, ainda era dia, mas um vento frio pedia algo quente. Um café, acompanhado de um cálice de vinho do Porto, foi a companhia perfeita para mais uma barrica cheia de ovos moles, aperitivo antes do jantar. O restaurante escolhido para a refeição foi O Batel, indicado por funcionários do hotel, um lugar pequeno e sempre cheio. É preciso reservar. A casa, para muitos a melhor da cidade, é conhecida na região por dois predicados: a boa comida, com base em pescados frescos, e o atendimento muito simpático, em ambiente agradável e acolhedor. A cozinha é simples e a especialidade é o peixe grelhado com arroz de tomate (divino), batatas e saladinha. Basta jogar um limão. O frescor dos ingredientes e o cozimento perfeito chamam a atenção. Também há pratos com camarões, mariscos e lulas, como o arroz de gambas com alho e as línguas de bacalhau.
Na manhã seguinte, bem cedo, assim como fazem os moradores e os donos de restaurantes da cidade, passamos no Mercado do Peixe, com algumas dezenas de bancadas repletas de pescados frescos. No andar de cima há um bom restaurante, com paredes envidraças que descortinam uma bonita vista do casario da cidade.
A apenas 60 km de Coimbra, ao Sul, e a 75 km da cidade de Porto, ao Norte, Aveiro é um lugar perfeito para se passar um dia. Com um pouco mais de tempo, é possível visitar o Museu de Aveiro, que funciona no Antigo Mosteiro de Jesus e reúne peças históricas e artísticas, com coleção variada, que vai desde pinturas primitivas portuguesas até documentos e manuscritos, além de ourivesaria, porcelanas, cerâmicas e artigos arqueológicos. Nessa área histórica, ficam também as igrejas da Misericórdia e das Carmelitas e a Catedral de São Domingos, chamada de Sé, pequenina, mas linda. Igualmente belo é o Paço do Concelho, a prefeitura da cidade, que tem colunas toscanas.
Em um roteiro um pouco mais longo, também vale uma escapada até Vista Alegre, famosa pelas cerâmicas, que são encontradas nas lojas de artesanato da região. A fábrica, inaugurada em 1824, emprega cerca de mil trabalhadores. Há um centro de visitantes bem estruturado, com museu, capela e loja. É possível fazer um passeio guiado pelas instalações para acompanhar todo o processo de produção das peças, em cerâmica, cristal e vidro.
Centro da região dos vinhos do Dão, Viseu tem belo casario
Uma visita à cidade de Viseu, na região do Dão, não se faz apenas de comes e bebes. Há um belo Centro Histórico com construções antigas e importantes obras de arte portuguesas, com destaque para a produção de Vasco Fernandes. O Grão Vasco dá nome a um dos vinhos mais famosos da região, e também a um museu imperdível, que abriga parte de sua obra, além de colegas da Escola de Viseu, que fizeram a cidade se não a maior, um dos principais centros de produção artística do país no século XIX. O museu tem ainda um acervo mais recente, com obras dos séculos XIX e XX, e também há porcelanas orientais e móveis antigos.
Logo ao lado está a Catedral de Viseu, ou apenas Sé, em estilo eclético com paredes de pedra, nave gótica e duas belas torres do século XVII. Em frente, fica a Igreja da Misericórdia, construída no século XVIII em estilo rococó, com fachada pintada de branco e acabamento de pedra. Entrai para pedir perdão pelos pecados da gula que este roteiro impõe.
Restaurantes com cardápios enxutos tendem a ser bons. É o caso da Casa Arouquesa, que serve apenas dois pratos, a vitela grelhada e a vitela assada ao forno. Não é preciso mais. O filezinho grelhado é capaz de comover seres carnívoros: trata-se de um corte com quase dois dedos de altura, de sabor suave, entremeado por alguns pedaços de gordura, assado na brasa com perfeição, deixando marcas escuras da grelha na carne clara. É um bife tão suculento que o recipiente em que é servido fica molhado com o caldo, por isso é bom ter uns pedaços de pão ao alcance sobre a mesa, para limpar o prato.
A vitela assada também é extraordinária, com a carne se desfazendo em lascas, quase sempre pedaços junto ao osso, os mais macios e saborosos. Mas nada se compara ao bifinho, que de pode cortar com colher. O segredo da casa é a origem da vitela, a cidade de Arouca (a raça é arouquesa), não muito longe de Viseu, a noroeste.
São os dois únicos pratos servidos ali, o que não significa que apenas essas sejam as delícias possíveis numa uma refeição. Há o couvert, e uma seleção de entradinhas ótimas, como alheiras fritas, pataniscas de bacalhau, presuntos, queijos, chouriços e outros embutidos, como morcela e salpicão, além de sopas e saladas.
- O dono vai pessoalmente até a freguesia de Alvarenga, em Arouca, para comprar as vitelas. Nem mesmo por lá se come uma carne tão boa assim, garanto - diz o garçom.
Para acompanhar, nada melhor que os vinhos dali mesmo, do Dão - e tanto podem ser os brancos exuberantes feitos a partir da casta encruzado, ou os tintos produzidos com a touriga nacional, ambos vão bem com esta carne, sendo que os brancos vão melhor com a vitela assada, e os tintos com ela ao forno. O restaurante tem decoração moderna, com paredes de vidro e uma linda adega que chama a atenção não só pela forma, mas principalmente pelo conteúdo: guarda muitos dos melhores vinhos portugueses, com algumas safras já evoluídas, como o Casa de Santar Reserva 2000, o Quinta dos Carvalhais 2000, o Quinta da Pelada Mulher Nua 2003, e o Pedra Cancela 2003.
Outro traço característico da gastronomia em Viseu são os restaurantes de caça, espalhados nos arredores da cidade. O mais famoso deles é o Clube dos Caçadores, em Lordosa, que serve receitas como arroz de lebre, pato selvagem com pinhões, torta de perdiz, bifinhos de veado na brasa, perna de javali...
- A cozinha na região é riquíssima, mas alguns hábitos infelizmente vão se perdendo, como a família se reunir no domingo para assar parte das carnes do porco e fazer presuntos e embutidos ao longo do dia. Era uma festa - diz Pedro Pinto, enólogo da Dão Sul, hoje responsável pela produção de azeites da empresa, que nos meses de inverno vai às florestas da região para catar cogumelos selvagens.
Os vinhos da região do Dão são outro bom e saboroso motivo para se visitar Viseu, o centro dessa denominação de origem controlada portuguesa, que vem ganhando prestígio nos últimos anos ao apresentar vinhos brancos potentes e estruturados e tintos macios e elegantes, com o surgimento de novos pequenos produtores e o cuidado maior das vinícolas maiores. A Dão Sul é uma das que dispõem de melhor estrutura para receber visitantes em duas de suas propriedades no Dão, a Quinta do Cabriz, que dá nome a ótimos vinhos, e o Paço de Santar, ambas nos arredores de Viseu. Nas duas unidades há visitas guiadas, restaurante, wine bar, provas de vinho e de azeite. Vale também ficar atento aos rótulos de novos produtores como Julia Kemper, que vem se destacando com brancos e tintos de alta qualidade, por enquanto ainda não disponíveis no Brasil.
Celorico da Beira, a capital do queijo da Serra da Estrela
O queijo da Serra da Estrela é tão conhecido quanto a cadeia montanhosa que lhe empresta o nome. Com casca dura e interior cremoso como requeijão, é uma das obras primas da gastronomia universal, resultado do trabalho artesanal de dezenas de famílias. De Celorico da Beira, uma das principais cidades da região ao norte de Portugal, também saem alguns dos melhores e mais autênticos embutidos e defumados do país, como chouriços, presuntos, e também a carne de cabrito, os doces conventuais e tantas outras delícias, além do venerado queijo de ovelha.
Nos arredores, há cidades históricas, fortalezas e um gracioso casario de pedra. No inverno, há neve, que até pouco tempo ainda enfeitava os cumes mais altos, e esquiadores mas estações de Manteigas e Torre, as únicas de Portugal. No verão, há montanhistas e praticantes de voo livre. E é justamente agora o período ideal para apreciar o famoso queijo da serra, que está em seu momento perfeito de maturação. Celorico da Beira é o destino com melhor infraestrutura para receber os visitantes que querem se aventurar por essas que são as montanhas mais altas de Portugal.
Considerada a capital do queijo da Serra, a cidade tem dezenas de produtores nas áreas rurais. As ovelhas crescem para dar o leite que vira o queijo da Serra. Já os machos quase sempre são abatidos com no máximo 30 dias, e o borrego de Celorico da Beira é famoso, com produção controlada e até uma confraria de produtores que tem como prato emblemático uma deliciosa canja preparada com o animal. Quando não está desfiada num caldo aromático a carne do borrego também pode aparecer num ensopado com batatas e cenouras, ou, ainda, em forma de bifes grelhados, muitas vezes no calor da brasa, ou assado longamente em fogo brando, talvez a melhor maneira de se preparar. Se o queijo da Serra da Estrela tem a sua grande feira anual em fevereiro, o borrego também é objeto de um evento importante do calendário: em outubro se realiza o Festival do Borrego, na freguesia de Carrapichana. Por fim, em novembro é a vez de a castanha ser apreciada durante um festival. Nos três casos, restaurantes preparam receitas com os "homenageados".
Há restaurantes simples, mas competentes no preparo das iguarias regionais, como os que funcionam nos dois principais hotéis da cidade, a Quinta dos Cedros e o Mira Serra. Como em todo o país, pratos de bacalhau também estão em quase todos os cardápios. Há pratos de caça, aproveitando ingredientes sazonais como elas: perdiz com castanhas, javalis assados com cogumelos selvagens, arroz de lebre.
Na área central da cidade, que tem a paisagem marcada por um antigo castelo medieval com muralhas e torre bem preservadas, há outros bons restaurantes e cafés, como o Muralhas de Celoryco, com perfil mais refinado, servindo receitas um pouco diferentes do habitual, como pastel de abóbora com mousse de requeijão e mel de alecrim. Já o Dragão é um endereço para se dedicar a apreciar os cardápio mais tradicional da região, começando por queijos, presuntos e embutidos, passando por javalis, cordeiros e bacalhau, até finalizar com doce de abóbora com requeijão, obtido a partir do cozimento do soro do queijo da Serra, a sobremesa mais típica e clássica daquelas bandas. Há ainda o Zé das Iscas, que ganhou esse apelido por preparar divinamente o fígado bovino.
Nos arredores da cidade, os turistas têm uma chance de redenção dos pecados da gula. Há muitas trilhas pelas montanhas da Serra da Estrela - e é fácil encontrar indicações de percurso, dicas de onde estão os mirantes e as fontes de água potável, além de informações como tempo de duração, nível de dificuldade, distância e altura. Há caminhos como o que passa pela Serra do Ralo, paisagem famosa pelos cata-ventos de energia eólica que abastece Celorico da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres e Gouveia, totalizando cerca de 40 mil pessoas. A trilha, bem sinalizada, corta propriedades rurais, atravessando pastos e pequenos povoados, com belos mirantes com vistas para os campos e as montanhas de granito, que na primavera ainda podem ter os pontos mais altos com um restinho de neve.
Escapadas pelos arredores levam a leitões e sardinhas doces
Da mesma maneira que visitei Aveiro por causa dos ovos moles, passei uma noite na cidade de Mealhada, a cerca de meia hora de Aveiro, só por causa de um certo infanticídio suíno delicioso praticado ali fartamente. O leitão da Bairrada é um pequeno porco assado na brasa, com carne tenra e pele crocante, servido com um molho de pimenta. Para acompanhar, um espumante rosado seco, também produzido na Bairrada, como os de Luis Pato e da Caves Aliança, feitos a partir da casta tinta baga.
Ao longo da rodovia EN1 há várias casas, grande parte delas imensas, que servem a especialidade. A mais famosa delas é o Pedro dos Leitões. Mas, logo ao lado, fica o restaurante Meta dos Leitões, o mais recomendado pelos moradores. E foi lá que fomos. O porquinho justificou inteiramente o desvio de rota: carne suculenta, extremamente macia, com a pele crocante e um molho intenso, que potencializava o sabor. Apesar de os dois restaurantes vizinhos serem muito recomendados, não existe unanimidade.
- O melhor leitão da Bairrada é servido na Casa Vidal, em Aguada de Cima. Mas é preciso chegar cedo, porque eles assam poucos por dia - diz Mário Neves, das Caves Aliança, uma autoridade no assunto.
Outro desvio praticamente obrigatório nesse roteiro pelas Beiras é até Bussaco, o famoso hotel-palácio da região, perto de Coimbra.Para uma noite de gala, o Palace Hotel Bussaco, que funciona no antigo Palácio Real, é um dos melhores de Portugal. Para quem não quiser passar a noite vale saber que o restaurante é ótimo. Outra boa referência gastronômica da região é o restaurante Arcadas, no Hotel Quinta das Lágrimas, nos arredores de Coimbra, dono de uma estrela Michelin.
A partir de Viseu, no ponto central desse roteiro, há muitas possibilidades de escapadas de um dia. Em Caramulo há um museu interessante, criado por dois irmãos, com três coleções distintas: uma dedicada a artes e peças decorativas, com tapeçaria flamenca, porcelana e prataria; outra de automóveis, com cem veículos raros em exposição, e uma terceira de brinquedos.
Celorico da Beira, por sua vez, está em posição estratégica para percorrer as pequenas vilas da Serra da Estrela, como Linhares, onde há um castelo medieval e uma ótima pista de voo livre (em agosto acontece um importante campeonato de parapente). Em Manteigas, há bons hotéis de montanha e spas, e Piódão é um minúsculo e lindo vilarejo todo construído em pedra, encarapitado no alto da serra. Próximo de Celorico da Beira fica ainda Trancoso, uma bela cidadela medieval famosa pelas sardinhas, um doce na forma do peixe, com massa folheada recheada de ovos e amêndoas.
SERVIÇO
ONDE FICAR
AVEIRO
Hotel Moliceiro: Diárias para casal a partir de 80 euros, com direito a espumante da Bairrada no café da manhã. Rua João Mendonça/Barbosa Guimarães 15/17. Tel. (351) 234-377-400. www.hotelmoliceiro.pt
Hotel Arcada: Diárias a partir de 49 euros. Rua de Viana do Castelo 4. Tel. (351) 234-421-885. www.hotelaveiropalace.com
PERTO DE COIMBRA
Palace Hotel Bussaco: Diárias para casal a partir de 100 euros.www.almeidahotels.com
Quinta das Lágrimas: Diárias a partir de 370 euros.www.quintadaslagrimas.pt
VISEU
Hotel Grão Vasco: Diárias para casal a partir de 67 euros. Rua Gaspar Barreiros 3510-032. Tel. (351) 232-423-511. www.hotelgraovasco.pt
CELORICO DA BEIRA
Hotel Quinta dos Cedros: Diárias para casal a partir de 60 euros. Avenida Dr. Marques Fernandes 1. Tel. (351) 271-749-000.www.ftphotels.com
Hotel Mira Serra: Diárias a partir de 40 euros. Bairro de Santa Eufêmia. Tel. (321) 963-800-817. www.miraserra.com
ONDE COMER
AVEIRO
O Batel: Fica na Travessa Tenente Resende 21. Tel. (321) 234-345-019.
VISEU
Casa Arouquesa: Empreendimento Bellavista, Lote 0. Tel. (321) 232-416-174. www.casaarouquesa.pt
Clube dos Caçadores: Fica na localidade de Lordosa, e é fácil chegar se orientando por placas na estrada de acesso a Viseu. Tel. (321) 232-450-401. restclubecacadores.com
CELORICO DA BEIRA
Muralhas de Celoryco: Rua Sacadura Cabral 46.Tel. (321) 271-748-033.
O Dragão: Rua Maximiano Antônio da Costa 4.Tel (321) 271-742-170.restaurantedragao.com


Nenhum comentário:

Postar um comentário