domingo, 19 de maio de 2013

Hora do drinque no país do vinho




O animado bar Little Red Door, em Paris
Foto: Divulgação / Little Red Door
O animado bar Little Red Door, em Paris
PARIS - Depois dos hambúrgueres fait maison, de produção artesanal, Paris foi seduzida pela moda dos bares de coquetéis. Além do Candelaria, já citado aqui em outra ocasião, novos endereços têm surgido com inventivos menus de bebidas e ambientes para diferentes paladares e tribos. O Le Coq (12 Rue du Château d’Eau) é uma criação do britânico Tony Conigliaro, conhecido como “druida do coquetel”, dono do The Bar with No Name (“O bar sem nome”), em Londres, associado a dois franceses. Seus drinques se inspiram na cozinha molecular. Entre os mais pedidos, o les fleurs du mal mistura vodca à la rose, suco de limão, absinto e casca de laranja. No décor retrô 1960-70, no qual se sobressai uma enorme imagem em preto e branco da cantora Françoise Hardy, impera uma trilha pop-rock, de Ramones a Roxy Music.
No Little Red Door (60 Rue Charlot) entra-se por uma pequena porta vermelha num espaço moderno, de paredes de tijolos, dominado por bancos estofados e cadeiras de variadas cores, embalado por sonoridades a cargo de diferentes DJs. Os drinques estão à escolha num menu de poucas opções, mas bem dosado entre o doce e o amargo.
O acesso ao Ballroom pode ser feito após a degustação de uma suculenta carne no Beef Club, no número 58 da Rue Jean-Jacques Rousseau, ou pela porta ao lado, no número 52 da mesma rua. O bar é um subsolo trendy, com clima chique-despretensioso e reputado pela qualidade de seus drinques, como o Pondichéry mule, de vodca com infusão de cardomomo.
O Sherry Butt (20 Rue Beautreillis) propõe velhos uísques e bebidas raras em um ambiente de loft moderno com toque barroco.
No Le Maria Loca (31 Boulevard Henri IV), invenção de quatro amigos — Mike, Guillaume, Laurent e Max — que viajaram pelo mundo em busca de novas aventuras, a especialidade é o rum e a cachaça, com mais de cem referências, algumas delas raríssimas.
Por fim, o Le Glass (7 Rue Frochot) é um Candelaria-bis no bairro de Pigalle, um bar rock com cachorro-quente biô e novas receitas de coquetéis.
Bares dedicados à cerveja também em alta
Para os amantes de cerveja, a dica é o La Fine Mousse (6 Avenue Jean-Aicard), com 20 opções de marcas artesanais, servidas na pressão. Como alternativa, a casa oferece ainda 150 diferentes cervejas em garrafas, de diferentes países e sabores.
No Paris Saint Bière (101 Rue de Charonne), cujo dono é um tunisino fã de cerveja, Fathi Tebib, pode-se degustar mais de 300 marcas, até 4h da manhã (incluindo a Celtia, da Tunísia).
Já Thierry Roche produz suas próprias cervejas na Brasserie de la Goutte d’Or (28 Rue da Goutte d’Or). O negócio começou graças a um sistema decrowdfunding via internet, pelo qual Roche arrecadou € 8.500 (cerca de R$ 22 mil) de 176 pessoas para ajudar a financiar o seu projeto.


  

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