sábado, 1 de outubro de 2011

Em Embarcadero ou no Mission District, há novas razões para deixar o coração em São Francisco



Publicada em 11/08/2011 às 01h58m
SÃO FRANCISCO - Cena 1: Aeroporto Internacional de São Francisco. Vou comprar uma água e encontro garrafas com rótulos variados, cada uma é dedicada a uma causa. Escolho a Green Planet, cuja embalagem é petroleum-free. Cena 2: Hotel de grande rede perto da Union Square. Mal entro no quarto, vejo o saco de papel pardo para que eu separe meu lixo reciclável. No frigobar, um aviso de que tudo é local e sustentável. A cerveja é de uma brewery da cidade e a batata é assada, não frita, nas redondezas. Cena 3: Bar de ostras no Ferry Building, em Embarcadero, onde funciona o novo mercado de produtores. No cardápio, ostras da Columbia Britânica, no Canadá; da Costa Oeste americana e do Maine, na Costa Leste dos EUA. Ouso pedir as do Maine. Meu vizinho de balcão intervém e sugere as ostras do Pacífico. Peço um combinado (e depois me sinto culpada por ter gostado mais das do Maine). Cena 4: Loja de ração para animais domésticos no Mission District, bairro latino que hoje é "o" lugar de São Francisco. No letreiro, destaque para o fato que a comida para cães e gatos é "natural e fresca". Cena 5: Aeroporto Internacional de São Francisco. Lavo as mãos. Uma plaquinha acima da torneira me informa que as instalações do novo terminal permite uma economia de até 40% no consumo de água.
Na vanguarda do movimento hippie e da contracultura americana e com uma longa história de luta pelos direitos civis, São Francisco agora abraça forte a causa do meio ambiente. Qualquer roteiro turístico envolve as palavras local, orgânico ou sustentável. Ou tudo junto e misturado. Nas próximas páginas, destacamos as duas áreas da cidade recentemente revitalizadas, The Mission e Embarcadero, onde esses conceitos estão por toda parte. Vamos sair para passear, comer alguma coisa e salvar o planeta?
WASHINGTON STATE:Seattle depois da chuva
The Mission: bairro latino ganha nova cara sem perder a alma
Prédios coloridos em Valencia Street, uma das principais ruas da parte mais moderna de The Mission, o bairro latino de São Francisco/ Foto de Carla Lencastre
Primeiro vieram as taquerias. Hoje, são as cafeterias. Entre tacos originais e cafés gourmet, o Mission District, ou The Mission, é um bairro com muita história para contar. Seu nome vem da Misión Dolores, a primeira missão espanhola da cidade, fundada pelo padre Junipero Serra como Misión San Francisco de Asís no final do século XVIII, que deu origem ao lugar. Hoje, o bairro pode ser visto como uma continuação do Castro, e se espalha por uma área ao sul da Market Street, a longa avenida em diagonal que atravessa São Francisco.
The Mission começou a ser realmente povoado no início do século passado, depois do terremoto de 1906. Antes uma região degradada da cidade, ocupada principalmente por imigrantes hispânicos entre as décadas de 1940 e 1960, agora é habitada por segundas e terceiras gerações de latinos. E, principalmente, por moradores de outras etnias, muitos jovens funcionários das empresas de TI do Vale do Silício, que preferem São Francisco a Palo Alto. A gentrificação foi inevitável, e o bairro de trabalhadores começou a se aburguesar. Para cada taqueria tradicional há uma loja de donuts ou cookies orgânicos. Para cada mural de rua, há uma galeria de arte contemporânea. A mistura de imigrantes, arte, jovens, design, bares e restaurantes transformou o bairro em um dos mais fascinantes de uma cidade repleta de lugares interessantes.
O ideal é dedicar um dia inteiro para explorar The Mission. Ou duas metades de dia. O bairro é grande, razoavelmente plano para o padrão montanhoso de São Francisco, e pode ser dividido em duas áreas distintas. Uma, digamos, autêntica, ao longo da 24th Street, outra mais "americanizada", em torno da Valencia Street. Na área da 24th St. estão os imensos murais de rua que começaram a surgir nos anos de 1960 e 1970. Foi aqui que comecei meu passeio, na esquina das ruas 24 e Mission, numa ensolarada manhã de sábado de primavera.
Como estamos em São Francisco, a primeira coisa a fazer é provar um donut orgânico. Aos sábados de manhã, há fila na frente do pequeno balcão da Dynamo Donuts. O de maple com bacon, anunciado como "sem gordura", é uma delícia, acredite. Quase em frente à loja de donuts fica o Brava Theater, de 1926, um prédio que mistura art déco com arquitetura colonial espanhola, parcialmente restaurado. A pintura do teto art déco é original, vale olhar. Logo adiante, o York Minipark é um curioso parquinho infantil de inspiração mexicana, com uma grande serpente asteca feita de mosaicos.
Seguindo em frente, sempre pela 24th St., os murais começam a aparecer entre muitos restaurantes, principalmente mexicanos, mas também alguns orientais, de chineses tradicionais a japoneses moderninhos. Alguns painéis são comerciais, como um que usa a imagem de Frida Kahlo para avisar que a lavanderia fica logo ao lado. Nos mais artísticos, o realismo socialista é o tema preferido dos muralistas.
Detalhes de um dos muitos murais da Balmy Alley, que critica as novas cafeterias e os preços dos aluguéis no The Mission, em São Francisco/ Foto de Carla Lencastre
A maior concentração está na Balmy Alley, um ruazinha transversal à 24th St. Ali, um dos mais interessantes foge das temáticas mexicanas, nicaraguenses e salvadorenhas para criticar a nova ocupação do bairro de casas baixas e coloridas. Pintado por Sirron Norris como se fosse um desenho de uma história em quadrinhos, mostra um robô gigante invadindo The Mission. Nos detalhes, os personagens criticam a especulação imobiliária da área: os preços dos aluguéis, os novos condomínios de apartamento, as muitas cafeterias. O Precita Eyes Mural Arts & Visitors Center, bem perto da Balmy Alley, organiza visitas guiadas aos murais, aos sábados e domingos de manhã.
Para um lanche rápido local, arrisque um taco em um das muitas taquerias espalhadas ao longo da 24th St., como a Vallarta, onde um taco custa apenas US$ 1,50. Aproveite esse momento México por aqui, porque na Valencia St. e arredores o cardápio é bem diferente. De dia, dá para ir caminhando até lá pela Mission St., outra das principais artérias do bairro, com hostels, lojas e restaurantes, inclusive de "culinária mexicana saudável", seja lá o que for isso.
Harvey Milk pintado na fachada da casa onde morava, no Castro, em São Francisco/ Foto de Carla Lencastre
Se preferir começar o passeio pela Valencia St., ou for dividir o roteiro em dois dias, a dica é desembarcar do metrô ou do táxi na esquina das ruas Castro e Market. O Castro ficou famoso como cenário de luta dos direitos gays, como mostra o filme "Milk" (2008), dirigido por Gus van Sant e protagonizado por Sean Penn. A casa onde Harvey Milk morou até ser assassinado, no prédio da prefeitura, também tem um mural, mostrando em uma janela do segundo andar a figura do primeiro político abertamente gay eleito para um cargo público na Califórnia. A loja de fotografia que funcionava no nível da rua, que aparece com destaque no filme, hoje é a sede do Trevor Project, uma organização para prevenir suicídios. As bandeiras na cores do arco-íris estão por toda parte, entre lojas e bares.
Da Castro St., pode-se descer para a Valencia St. pelas ruas 18 ou 20, passando pelo Mission Dolores Park, que oferece uma linda vista para a cidade na esquina da 20th St. Uma observação: o caminho inverso não é tão prazeroso, as duas ruas são ladeiras íngremes. Nos dias ensolarados, o bem cuidado gramado do parque funciona como uma praia local. Por ser mais afastado da Baía de São Francisco, tende a ter mais sol e menos névoa do que o Golden Gate Park, do outro lado da cidade.
Na 18th St., dois restaurantes de destacam. Um é o Samovar, uma casa asiática especializada em chás, dim sums, saladas e sanduíches, que funciona também em Yerba Buena Gardens, bem perto do San Francisco Museum of Modern Art. Experimente a limonada com chá e a salada ou sanduíche de cogumelo com queijo. Outro é a badalada pizzaria Delfina, do chef Craig Stoll. Também na 18th St., na esquina com Guerrero, funciona aquela que é considerada por alguns críticos gastronômicos "a melhor padaria e pâtisserie dos Estados Unidos", a Tartine Bakery. Os leitores do guia Zagat dizem que é a melhor loja de doces da Costa Oeste.
Na Valencia St., o programa é bater perna e ir entrando nos lugares que parecem mais simpáticos. Você pode encontrar uma loja que customiza bicicletas ou uma livraria como a Borderlands Books and Café, que tem um grande acervo de ficção científica e vende cookies vegetarianos por US$ 2. Já a Paxton Gate é uma loja de presentes inspirados em ciências naturais, como animais empalhados, com um adorável jardim de inverno no fundo (o guia Wallpaper diz que "é impossível não ficar admirado", e eu concordo). A City Art, uma galeria que funciona em sistema de cooperativa e há mais de dez anos é administrada pelos próprios artistas, tem trabalhos de arte contemporânea realmente interessantes. Há ainda um badalado restaurante de culinária americana, com uma estrela no guia Michelin, o Range.
Mission Cheese, o novo e charmoso bar de queijos de Valencia Street, em São Francisco/ Foto de Carla Lencastre
O Range serve apenas jantar, mas pertinho, sempre na Valencia St., há um novo bar de queijos aberto o dia inteiro. No Mission Cheese, tudo é local, claro, custa pouco e tem um charme extra, difícil de encontrar nos Estados Unidos: todos os preços do cardápio escrito a giz num imenso quadro-negro vêm com as taxas incluídas. Uma porção com três queijos sai por US$ 10, mesmo preço dos sanduíches, como o California Gold, com queijo de cabra, presunto cru e figos em conserva. As taças de vinho custam entre US$ 6 e US$ 10 e a água, como é cada vez mais comum em restaurantes no exterior, é filtrada e servida em garrafas de vidro. Programa perfeito para encerrar o passeio.
Um lembrete: antes de ir embora, não deixe de andar um pouquinho mais até a igreja da Mission Dolores, concluída em 1791. O prédio mais antigo da cidade fica na esquina das ruas Dolores e 16. E foi lá que toda essa história começou.
Em Embarcadero, esculturas e ostras
Loja de cogumelos no Ferry Building: mercado revitalizou a área de Embarcadero/ Foto de Carla Lencastre
Se a badalação em torno do Mission District pode ser novidade mesmo para quem esteve em São Francisco mais recentemente, as novidades de Embarcadero começaram a entrar no roteiro turístico nos últimos anos, depois de 2003, quando o Ferry Building foi reinaugurado. O edifício histórico, de 1890, à beira da baía, era separado do Centro da cidade por um viaduto, mais ou menos como o da Perimetral na altura da Praça XV carioca. A via expressa foi danificada no terremoto de 1989, e demolida.
Depois de restaurado, o Ferry Building ganhou lojas de produtos gourmet e restaurantes. Ano passado, entrou na lista dos "Dez melhores espaços públicos" da organização American Planning Association. De seus píeres, partem ferries para cidades vizinhas, como Sausalito, logo depois da Golden Gate Bridge.
Com a recuperação do prédio, o entorno, antiga área portuária da cidade, também se renovou. Nos galpões à esquerda da construção, para quem está de frente para a baía, há bons restaurantes, como a cebichería La Mar, do chef-celebridade peruano Gastón Acurio, no píer 1 1/2, e o novo Lafitte, de cozinha americana e comandado pelo chef Russell Jackson, no píer 5.
Mais adiante, no píer 17, fica uma fábrica de chocolates, a TCHO, com lojas também em Londres e Tóquio, fundada por um ex-engenheiro espacial da Nasa que gostava de fazer trufas no fim de semana. Como barras de chocolate exigem outras habilidades, ele se associou a outro engenheiro, esse alemão. A fábrica, aberta à visitação, tem três objetivos: deliciar, inovar e, estava demorando, fazer um mundo melhor. Um filminho exibido durante o tour mostra como eles treinam trabalhadores em países como Equador e Peru. As visitas guiadas, às 10h e às 14h30m, podem ser reservadas pelo site tcho.com . E, sim, os chocolates são bons. Experimente o Citrus, com 67% de cacau de Madagascar.
Cupid's Span, escultura de Claes Oldenburg e Coosje van Bruggen no Rincon Park, área revitalizada de Embarcadero, em São Francisco/ Foto de Carla Lencastre
Do lado oposto, à direita do Ferry Building, fica o Rincon Park, com esculturas monumentais como a "Cupid's span", que aparece na capa desta edição, de Claes Oldenburg e Coosje van Bruggen. Como qualquer intervenção artística em área pública, o gigantesco arco e flecha de fibra de vidro e aço tem fãs e detratores. E sem dúvida chama a atenção de quem passeia pela área revitalizada, também com vários outros restaurantes. Entre eles, destaque para o Waterbar, aberto há três anos e hoje considerado um dos melhores da cidade quando frutos do mar são o assunto.
Com vista panorâmica para a Bay Bridge e a Treasure Island, o brunch de fim de semana é animado. Os garçons não param de carregar bandejas de mimosas para todos os lados. O bar, que eles dizem ser "o melhor de ostras da Costa Oeste", é mais bonito do que o restaurante. Há um aquário que vai do chão ao teto de pé direito alto, uma imensa luminária de vidros coloridos, e os pratos de ostras, camarões, caranguejos e lagostas são realmente divinos. Se a intenção for almoçar ou jantar um peixe, saiba que todos têm procedência e você necessariamente terá alguma intimidade com eles antes de comer.
Quadro anunciando carne maturada de gado sem antibióticos e hormônios, de açougueiros de Oakland, do outro lado da Baía de São Francisco/ Foto de Carla Lencastre
O cardápio diz onde cada um foi pescado, de que maneira, e a bordo de qual barco foi armazenado. Às vezes, traz até o nome do comandante da embarcação. Como, por exemplo, o que foi pego com anzol e linha pelo capitão Don LeClair, a bordo do Suzie O, no Lago Michigan. Os ouriços foram recolhidos por mergulhadores em Mendocino. Já o Alaskan halibut foi pescado com linha longa pelo Sabrina, perto de Sitka, para ser servido com rabanete, cenoura, pistache e laranja. Já está íntimo da comida? Agora é só escolher. As entradas custam em torno de US$ 15, e os pratos principais ficam entre US$ 31 e US$ 36. Na happy hour, há ostras a US$ 1.
Não deixe de experimentar também os restaurantes dentro do Ferry Building. O Hog Island Oyster Co. & Bar pode não se dizer "o melhor da Costa Oeste", mas é ainda mais concorrido (e bem menor) do que o Waterbar e também tem happy hour (lotada) com ostras a US$ 1 (geralmente, seis ostras saem por US$ 18). No Ferry Building, é um dos poucos restaurantes que fica aberto o dia inteiro, sem fechar entre o almoço e o jantar. Outra opção badalada é o moderno vietnamita Slanted Door, do chef Charles Pahn, que tem entre seus frequentadores o ator Jake Gyllenhaal, nascido em Los Angeles. Apesar da cozinha vietnamita, o drinque deste verão é o Pisco Sour, feito, dizem, com pisco orgânico.
Cansado de tanto comer na rua? O Ferry Building é também um ótimo lugar para comprar pães na Acme Bread Company, queijos na Cowgirl Creamery, frios na Salumeria Boccalone, e vinhos para um lanche caprichado no hotel. Tudo local, orgânico (inclusive alguns vinhos) e com a sustentável leveza do ser.
Caminhão à francesa
Pirulito de escargot no food truck francês Spencer to Go!, em São Francisco/ Foto de Carla Lencastre
O pirulito de escargot na foto ao lado poderia estar sendo servido no Chez Spencer, um francês bacaninha que há menos de uma década abriu no Mission District. Mas o delicioso folheado estava sendo oferecido por apenas US$ 3 no food truck do restaurante, o Spencer on the Go!, estacionado perto do Ferry Building em uma manhã de domingo.
Os food trucks viraram moda em São Francisco e Los Angeles, e também estão em outras cidades grandes dos Estados Unidos. Na Costa Oeste, os primeiros foram os food trucks de comida mexicana (também conhecidos como taco trucks), mas hoje vários restaurantes têm o seu caminhãozinho. Em São Francisco, no Financial District, às vezes há seis ou sete food trucks numa mesma praça, na hora do almoço, cada um oferecendo uma culinária diferente. O lugar onde eles param muda sempre, e costuma ser divulgado pelas redes sociais.
Se você der a sorte de passar por um food truck na rua, não deixe de conferir o cardápio. No Spencer on the Go!, por exemplo, tinha creme de lagosta com trufas por US$ 8 e sanduíche de pão francês com salmão defumado e vinagrete de mostarda por US$ 10.
SERVIÇO
ONDE FICAR
Hotel Triton: Da charmosa rede Kimpton, fica na entrada de Chinatown e perto da Union Square. Tem wi-fi gratuito. Logo ao lado está o Café de la Presse. Diárias a partir de US$ 245. 352 Grant Ave. Tel.             415- 398-2680      www.hoteltriton.com e www.cafedelapresse.com
Hotel Vitale: Luxuoso com decoração minimalista, foi inaugurado em 2005, em Embarcadero, quase em frente ao Ferry Building. Seu bar e restaurante de cozinha californiana, Americano, do chef Paul Arenstam, faz sucesso entre moradores e turistas. Diárias a partir de US$ 429. 8 Mission Street. Tel.                   .www.hotelvitale.com
Mandarin Oriental: O hotel da rede asiática fica no Financial District, perto de Embarcadero. Diárias a partir de US$ 481. 222 Sansome St. Tel.             415-276-9888      www.mandarinoriental.com
Elements Hotel:Hostel no Mission District com quartos duplos por US$ 79. Cama em um dormitório para quatro ou seis pessoas por US$ 27,50. 2.516 Mission St. www.elementshotel.com
ONDE COMER
Mission District
Chez Spencer/Spencer to Go!: Culinária francesa. 82 14th St. Tel.             415-864-2191      www.chezsspencer.net e www.spencertogo.com
Delfina: Pizzas. 3.621 18th St. Tel.             415-553-4055      www.delfinasf.com
Dynamo: Donuts. 2.760 24th St. Tel.             415-920-1978      www.dynamodonuts.com
Mission Cheese: Bar de queijos. 736 Valencia St. Tel.             415-553-8667      missioncheese.net
Range: Culinária americana, uma estrela Michelin. 842 Valencia St. Tel.             415-282-8283      www.rangesf.com
Samovar: Chás, saladas, sanduíches. 498 18th St., Castro. Tel.             415-626-4700      . 730 Howard St., Yerba Buena Gardens, tel.             415-227-9400      www.samovarlife.com
Tartine Bakery: Pães e doces. 600 Guerrero St. Tel.             415-487-2600      www.tartinebakery.com
Taqueria Vallarta: Tacos tradicionais. 3.033 24th Street.Tel.             415-826-8116      .
Embarcadero
Lafitte: Culinária americana. Píer 5 (Broadway). Tel.             415-839-2134      www.lafittesf.com
La Mar Cebicheria: Culinária peruana. Píer 1 1/2 (Washington St.). Tel.             415-397-8880      www.lamarcebicheria.com
Waterbar: Frutos do mar. 399 The Embarcadero (Folsom St.). Tel.             415-284-9922      www.waterbarsf.com
The Slanted Door: Culinária vietnamita. 1 Ferry Buiding. Tel.             415-861-8032      www.slantedoor.com
Hog Island Oyster Co. & Bar: Bar de ostras. 1 Ferry Building. Tel.             415-391-7117      www.hogislandoyesters.com
PASSEIOS
Precita Eyes Mural Arts & Visitors Center: Perto da Balmy Alley, organiza visitas guiadas aos murais, aos sábados e domingos de manhã, às 11h, por US$ 12. 2.981 24th St. Na internet: www.precitaeyes.org

Carla Lencastre (carla@oglobo.com.br)

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