quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Idiotas e inteligentes

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. 'Eu sei' - respondeu o tolo assim: 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.'


Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.


A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.


A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?


A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.


Mas a conclusão mais interessante é:


A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.


O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente

Nenhum comentário:

Postar um comentário