Tenho pensado muito naquilo que me faz feliz. Também naquilo que podemos chamar de sucesso. Em nascimento e morte. Na vida. No tempo que passou. E no tempo que me resta.
Mas o que me faz feliz? Uma boa conversa, pessoas agradáveis. Um bom livro, um bom filme. Uma boa música. Jazz. Contemplar o por do sol da minha janela. Olhar o mar. Passear em Itaipava. Ver meus filhos crescerem. E sucesso? O que é? Para mim ter um trabalho que me realiza. Fazer o que gosto. Isso é um previlégio. Acredito que a maior parte das pessoas, trabalha porque precisa em algo que é possível. Já eu sou um abençoado. Sempre trabalhei naquilo que gosto. Fiz grandes trabalhos. Contribui para o desenvolvimento dos mercados onde atuo. Tenho pensado em nascimento e morte. Decididamente não tenho medo de morrer, seria a negação de uma vida plena. Tenho olhado, com um olhar critíco para toda a minha vida. O saldo é positivo.
E o tempo que me resta. Pretendo trabalhar até a última hora, se for possível. Mas pretendo viajar mais, amar mais, ler mais, aprender coisas novas. Jogar fora pesos inúteis que carregamos na vida. Verdadeiros fardos. Chegar a uma determinada idade permite isso: escolher o que você vai carregar pelo resto da vida e jogar fora, limpar as gavetas e armários, tudo aquilo que só te toma tempo. Como temos menos tempo, precisamos usa-lo com mais inteligência.
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